quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

com picos

será que esta carta:
tanto me presenteia com trios maravilha
como me assusta com a triologia constante de amores e amoras?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

tom zé, cê quer namorar a minha alma?

Menina , amanhã de manhã
quando a gente acordar
quero te dizer que a felicidade vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens.

Na hora ninguém escapa
de baixo da cama ninguém se esconde
e a felicidade vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens vai
desabar sobre os homens.
Menina, ela mete medo
menina, ela fecha a roda
menina, não tem saída
de cima, de banda ou de lado.
Menina, olhe pra frente
menina, tome cuidado
não queira dormir no ponto
segure o jogo
atenção (de manhã)
Menina a felicidade
é cheia de graça
é cheia de lata
é cheia de praça
é cheia de traça.
Menina, a felicidade
é cheia de pano,
é cheia de pena
é cheia de sino
é cheia de sono.
Menina, a felicidade
é cheia de ano
é cheia de Eno
é cheia de hino
é cheia de ONU.
Menina, a felicidade
é cheia de an
é cheia de en
é cheia de in
é cheia de on.
Menina, a felicidade
é cheia de a
é cheia de e
é cheia de i
é cheia de o.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

acho que venho cá contar isto tudo de uma vez,brindemos aos encantos da vida,ao facto de ler este texto antigo e me sentir sã, eusouirmadele.

Às vezes a vida atropela-nos com as coisas banais.
Às vezes esqueço-me de deixar o tempo acontecer. No fundo no fundo não há nada a perder.
Estamos aqui e estamos. Quer vestidos quer nus.
Quero poder voar.. Ajudem-me. Quero voar mesmo. Quero voar mesmo e acreditar.
Não quero cair nas histórias dos outros - não quero acordar amanha neste horários dos mortais.
Não quero que os dias passem no meu corpo. Não quero ter de ser solidária. Quero que o mundo o seja assim sem esforço.
Não quero inventar cores, quero que as haja.
Eu quero músicas de corpo. Quero que o tempo seja só um objecto tão bonito, antigamente.
Não quero as comidas que há hoje. Quero deitar-me com o Peter pan, naquela árvore de tronco rijo que fala pelas folhas que tem.
Quero contar segredos que sejam verdade.
Quero ser a irmã do Peter pan.
Entristece-me muito ser de verdade. Quero imaginar-me e ser imaginação.
Não me deixem entrar no banal. Humano não, por favor, humano não quero ser.
Eu viverei numa caixa de fósforos.
Vá lá.. Ajudem-me nisto. Com toda a força que sou, quero muito sair dos becos sem luz que há aqui.
Quero comer as flores. Quero os seus cheiros pelas minhas narinas.
Deixem me ver como fotografias. Os meus olhos são azuis por alguma razão. Eu tenho a certeza que sou especial… deixem-me partir.
Para lá, com toda a força.
Eu vou. Quero descobrir o caminho. Eu vou.
Eu quero voar. Eu quero voar. Eu quero voar.
Deixa-me da mão, tempo mau, quem inventou as tomadas, os aspiradores, os carros? Que imagem feia do mundo trouxeram pró meu.
Não sou daqui. Quero verde.
As cores antes da palavra. O toque antes da reacção.
O amor antes do resto todo. O mundo é nosso ou não afinal?
Que vos importa esse dinheiro? Que vos importa esse transito?
Deixa-te de merdas. Ajuda-me nisto!
É mesmo importante. É mesmo a serio. Eu não quero ter de viver a dormir – porque no sonho eu estou bem.
Vá lá.
Do que é mais fundo em mim.. Vem comigo. Com toda a força. Vem comigo.
A terra do nunca é em mim para sempre. O Peter pan não desaparece das nossas janelas. Deixa o vento que vem lá de fora te lavar a pele.




































































































































































és livre outra vez.

sábado, 31 de janeiro de 2009

eu vou tentar voltar

ps: será mesmo impossivel manter um blog vivo?

domingo, 9 de dezembro de 2007

tenho a sorte de ter tido muito bons professores em praticamente todas as coisas que fiz.
mas há sempre excepções, algumas que não consigo aceitar.
é incoerente sermos ensinados por incultos cínicos que não querem ver bom trabalho, mas sim encher os dossiers de coisas e portefólios e memórias e textos.. desde que haja muitos papeis e que tenhamos feito "muita" coisa..

noutro dia, na sala onde trabalhávamos, a minha professora disse:
"se querem ter a papinha toda feita contratem um preto!"
respondi chocada: "e porque um preto?"
ela, com um sorriso: "um preto, um escravo!".





esta senhora tem pai 50 anos, é professora numa escola profissional de artes e dirige a minha cadeira mais importante.
puta que pariu..
ponto final à incultura.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

, poe-te a andar.

domingo, 18 de novembro de 2007

revolução-no-meu-dedo-mindinho

sabes de que precisamos?

crescer

foda-se..

não pensas isso?

claro que é isso..

nao basta pensar.

e o que custa é que sou grande já pra algumas coisas..

coisas de mais.

já sei que há muito tipo de gente.

ja sei que existe muito

e quero tudo
mas nem tudo

somos selectivos

somos mimados

somos capados

também

somos baratos e caros.

somos paradoxos..


não somos o que as vezes queremos ser.